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Confiança do comerciante de São Luís volta a crescer

Assessoria de Comunicação

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21/07/2020 17h07 - Atualizado
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Acumulando um recuo
de -45,9% no período de março a junho e registrando quatro meses consecutivos
de desaceleração, o nível de confiança do empresário do comércio de São Luís
voltou a reagir no mês de julho e apresentou variação positiva de +5,4%. Esse
foi o primeiro resultado positivo do índice desde a chegada da Pandemia ao
Maranhão em março, de acordo com o levantamento realizado mensalmente pela
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão
(Fecomércio-MA).

O Índice de Confiança
do Empresário do Comércio (Icec) de São Luís revelou um tímido crescimento na
passagem mensal, em junho o indicador registrava 72,5 pontos e em julho subiu
para 76,4 pontos, em uma escala que vai de 0 a 200 pontos. Apesar de ainda
permanecer dentro da zona de pessimismo (0 a 100 pontos), o resultado aponta para
o início da recuperação da confiança dos empreendedores, que deverá se
consolidar no médio prazo.

“Em fevereiro, o
indicador apontava 134 pontos, ou seja, o empresário de São Luís mantinha um
nível elevado de otimismo. Com a chegada da pandemia em março, esse otimismo
foi recuando e entrou na zona de pessimismo em maio. Agora temos um longo
caminho a fazer de volta, para alcançar um nível satisfatório de otimismo, o
que deverá se concretizar de forma lenta e gradual ao longo dos próximos meses”,
avalia o presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva.

Na comparação com o
mesmo período do ano passado, o índice de confiança permanece com desaceleração
de -36,1% em relação a julho de 2019. Na avaliação anual, os principais
componentes que puxam o indicador para baixo, acentuando o pessimismo
empresarial, são a avaliação das condições atuais da economia (-74,6%),
condições das empresas comerciais (-61,3%) e a perspectiva para contratação de
funcionários (-40,3%).

Futuro

No levantamento deste
mês de julho, apenas 3 dos 9 componentes que formam o indicador se situaram
dentro da zona de otimismo (acima dos 100 pontos), todos eles voltados para a
avaliação do empresário quanto ao cenário de médio prazo. As expectativas
futuras relacionadas à recuperação das empresas (133,3 pontos), do comércio
(126,5 pontos) e da economia brasileira (118,5 pontos) destacaram-se e foram
responsáveis pela elevação do indicador do mês. A variação desses componentes
na passagem do mês de junho para julho foi, em média, de +16,8%.

“Apesar das
dificuldades que estão sendo enfrentadas no cenário atual, com restrições sobre
o consumo, limitação da renda e elevação do nível de desemprego, o empresário
consegue perceber um panorama de recuperação no médio prazo, considerando a
retomada gradual das atividades econômicas e o controle da disseminação do
vírus no estado”, ressalta o empresário José Arteiro da Silva.

A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) tem como objetivo produzir um indicador com capacidade de medir a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo. Ou seja, o levantamento é um indicador antecedente de vendas a partir do ponto de vista dos empresários.

Fonte: Ascom