Para CNC, setor de serviços adia início de recuperação
De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (16) pelo IBGE, o volume de receitas do setor de serviços recuou 1,9% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2017 – o pior resultado em comparativos mensais com ajustes sazonais desde março de 2017, que registrou -2,7% ante fevereiro daquele ano. De um modo geral, os preços médios de todas as atividades envolvidas oscilaram negativamente (-0,4%) pelo segundo mês seguido, apontando a maior deflação mensal desde o último mês de junho (-0,5%).
Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ritmo de atividade econômica no setor terciário ainda se encontra distante do nível registrado anteriormente à crise. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a retração de 1,3% – a 32ª nos últimos 33 meses – sinaliza apenas um ritmo menor de perdas nos últimos meses. Em 2017, o setor acumulou três quedas anuais sucessivas e, para 2018, a CNC projeta um cenário de quase estabilidade (-0,2%).
“Apesar da conjuntura econômica notadamente mais positiva de 2018, o maior peso, na PMS, dos investimentos das empresas do que do consumo das famílias – e considerando que os serviços prestados às famílias respondem por menos de 10% da receita total das atividades investigadas – fará com que o setor terciário seja o último a voltar a crescer”, afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação.
Fonte: CNC