Notícias

Famílias brasileiras estão menos endividadas do que há um ano

Assessoria de Comunicação

Assessoria de Comunicação

06/02/2019 14h02 - Atualizado
Compartilhe

Peic jan2019O percentual de famílias brasileiras que apresentam algum tipo de dívida registrou 60,1% em janeiro de 2019, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada ontem, 5 de fevereiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Esse valor representa uma queda em relação aos 61,3% apurados no mesmo mês do ano passado.

O total de inadimplentes – os que possuem dívidas ou contas em atraso – também caiu em relação a janeiro de 2018, registrando 22,9% neste mês em comparação aos 25,0% do período anterior. Da mesma forma, também diminuiu o volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas, passando de 9,5% em janeiro de 2018 para 9,1% neste mês.

“A queda na comparação anual indica que persistem o ritmo lento de recuperação do consumo e a cautela das famílias na contratação de novos empréstimos e financiamentos”, afirmou a economista da CNC Marianne Hanson.

Alta mensal não compromete retomada da economia

Apesar das quedas nas comparações anuais, houve um leve aumento do endividamento em relação a dezembro de 2018, quando o percentual esteve em 59,8%, e do total de inadimplentes, que estava em 22,8%, em dezembro. O desempenho mensal, no entanto, não compromete a expectativa de evolução da economia. “As taxas de juros em patamares mais baixos também constituem um fator favorável a esse resultado. As famílias brasileiras também se mostraram mais otimistas em relação à sua capacidade de pagamento, e o percentual de famílias que disseram não ter condições de pagar suas contas em atraso também recuou”, complementou Marianne Hanson.

O cartão de crédito continua sendo a principal fonte de dívidas dos brasileiros (78,4%), tendo apresentado alta entre as famílias com renda inferior a dez salários mínimos (79,1%). Carnês (14,0%) e financiamento de carro (9,7%) vêm logo em seguida.

Fonte: CNC