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Endividamento e inadimplência do consumidor em São Luís

Assessoria de Comunicação

Assessoria de Comunicação

02/08/2019 15h08 - Atualizado
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De acordo com a Pesquisa
de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Federação
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA)
em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o número de
consumidores ludovicenses que possuem algum tipo de dívida recuou -0,5% na
passagem do mês de junho para julho.

Na comparação com o mesmo
período do ano passado, o endividamento também apresenta um arrefecimento de
-0,5% em São Luís. Com isso, o percentual de 57,1% de consumidores endividados
na capital maranhense no mês de julho de 2019 é o menor resultado desde junho
de 2018.

Na mesma direção, o índice
de inadimplência, ou seja, aqueles consumidores endividados que apresentam
contas em atraso, também obteve uma desaceleração no mês de julho em São Luís.
Segundo a Fecomércio-MA, o nível de inadimplência caiu -6,5% na comparação
mensal e -8,1% em relação a julho de 2018.

Para a Federação do
Comércio, a queda do endividamento é um reflexo do enfraquecimento do nível de
consumo no último mês, uma vez que o índice de intenção de consumo em São Luís
apresentou uma retração de -1,7% na comparação do mês de julho com o mês
imediatamente anterior.

Consequentemente, a queda da inadimplência observada está diretamente ligada a retração momentânea da obtenção de crédito para o consumo, além de uma melhora registrada no mercado de trabalho local durante o primeiro semestre do ano.

NACIONAL

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostra que o percentual de famílias com dívidas alcançou 64,1% em julho de 2019, o que representa uma alta em relação aos 64,0% observados em junho. Também houve alta em relação a julho de 2018, quando o indicador alcançou 59,6% do total de famílias.

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou em julho de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior, passando de 23,6% para 23,9%. Também houve alta na comparação com julho de 2018, quando o indicador registrou 23,7%. 

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, apesar da inadimplência ter crescido este mês, após queda em junho, existe uma melhora no perfil do endividamento. “O aumento dos atrasos em menor proporção que o endividamento reflete uma melhora no perfil das dívidas, que estão mais concentradas em modalidades com menor risco de inadimplência, como o financiamento de carro e o de casa, além da queda das taxas de juros, que reduz o custo do crédito”, afirma Tadros.

A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes passou de 9,5% em junho de 2019 para 9,6% em julho, apresentando alta também em relação aos 9,4% verificados em julho de 2018.