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Rua Grande volta a ser preferência de compras para o Natal em São Luís

Assessoria de Comunicação

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15/12/2021 15h12 - Atualizado
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Neste ano a Rua Grande é a preferência de 50% do público entrevistado no levantamento de Intenção de Consumo para o Natal.

A Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal 2021 mostrou que o comércio do Centro de São Luís é a principal referência dos consumidores na busca pelos presentes natalinos na capital. Diferente do cenário apresentado em 2019, último levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), neste ano a Rua Grande é a preferência de 50% do público entrevistado. De lá para cá, o aumento foi 20,6 pontos percentuais em comparação à pesquisa anterior.

A mudança no perfil do local de compras do mimo do dia 25 de dezembro é decorrente da queda pela preferência aos Shoppings Centers (42,9%), que mesmo com recessão este ano e com 18,2 pontos percentuais abaixo do valor declarado em 2019, ainda ocupa o segundo lugar entre as opções de locais. O aumento dos custos do estacionamento, preços menos amigáveis e relativo temor com a circulação de pessoas em ambientes fechados podem ter desestimulado estes consumidores a realizar suas compras em lojas dos Shoppings Centers.

Outra opção que também decaiu fortemente como preferência de compras na pesquisa deste ano foi a do e-commerce. Apenas 1% dos consumidores pretendem realizar suas compras na internet. Em 2019, 10,1% declararam que pretendiam realizar suas compras nesta modalidade, o que representa uma queda de -9 pontos percentuais.

Por sua vez, as lojas de ruas, bairros e galerias mantém boa posição no ranking de locais, ocupando o terceiro lugar na preferência do público com 18,9%.

Comemoração natalina

Em relação aos principais locais de comemoração do Dia de Natal das famílias de São Luís, houve algumas mudanças em relação à última pesquisa realizada. Em 2019, 55,9% dos entrevistados declararam pretender comemorar o Natal na casa dos pais, parentes ou amigos, seguido por 55,2% dos entrevistados que sinalizaram comemorar em casa. Naquela época, as aglomerações ocorriam de maneira mais espontânea, dado que a pandemia não havia chegado ao Brasil.

Em 2021, o cenário mudou substancialmente, invertendo as preferências dos consumidores e pautando um Natal mais privativo. No levantamento deste ano realizado pela Fecomércio, 63,7% dos entrevistados pretendem passar o Natal em casa e apenas 26,1% declararam comemorar na casa dos pais, parentes ou amigos. Mesmo com o avanço da vacinação, as pessoas ainda demonstram ter cautela sobre aglomerações festivas.

Restaurantes e viagens obtiveram uma queda em relação a 2019, na qual anteriormente foi apurado que 2,3% e 4,6%, respectivamente, dos entrevistados declararam que iriam comemorar de alguma dessas formas. Em 2021, estes percentuais caíram para 0,9% e 3,9%, respectivamente. Por se tratar de um feriado religioso, não se pode esquecer as igrejas, que nesta data é o local de destino de 4,1% dos entrevistados para comemoração. Em 2019, este percentual foi de 3,8% dos entrevistados.

Pagamento do presente

Das cinco opções de pagamento apontadas pelos consumidores, aquela que mais se destacou foi a compra ‘à vista com dinheiro’, somando 48,3% da preferência dos entrevistados. Com o benefício do 13º salário na conta, o ‘cartão de débito’ também se tornou uma forte opção para compra em dezembro, e aparece como a segunda escolha com 28,8%, desbancando até o queridinho nacional que é o ‘cartão de crédito’. Este último, por sua vez, deve agradar a parcela de 25,3% dos consumidores neste Natal. Considerando que os consumidores pretendem gastar dispondo de recursos à vista, é mais um indicativo para o empresariado apresentar promoções interessantes neste fim de ano.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal 2021 foi realizada entre os dias 10 e 13 de novembro de 2021, no município de São Luís, com a aplicação de 740 questionários, nos mais diversos pontos da cidade. O nível de confiança do levantamento é de 95%, com margem de erro estimada em 3,6% para mais ou para menos. O público-alvo desta pesquisa foram os consumidores com idade igual ou superior a 18 anos, que possam reproduzir o perfil de consumo local.

Fonte: Ascom