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Confiança do empresário recua, mas expectativa é positiva para os próximos meses

Assessoria de Comunicação

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21/03/2022 11h03 - Atualizado
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A pesquisa revela que 65,4% dos entrevistados entendem que, neste momento, as condições da economia brasileira pioraram, todavia, as perspectivas a médio prazo são mais satisfatórias.

O mês de fevereiro encerrou com arrefecimento no otimismo do comerciante de São Luís. Após passar o último trimestre em estabilidade, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) apresentou recuo de -4,4% em relação a janeiro. Mesmo com a baixa no indicador, esta não foi o suficiente para tirar o índice da zona de satisfação, que marcou 116,5 pontos, conforme apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Maranhão (Fecomércio-MA).

A pesquisa realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que a percepção do comerciante acerca das suas condições, envolvendo fatores econômicos, do setor e do seu próprio negócio, pesaram para a contração do Icec em fevereiro. Dos indicadores que sofreram retração, o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio apresentou a maior queda (-7,4%), encerrando o mês com 91,3 pontos, abaixo da zona de otimismo.

O dado revela que 65,4% dos entrevistados entendem que, neste momento, as condições atuais da economia brasileira pioraram. Todavia, o levantamento mostra que as perspectivas empresariais a médio e longo prazo tendem a ser mais satisfatórias.

“O acirramento da inflação, que força o encarecimento dos preços praticados no mercado e o esgotamento de medidas econômicas que favorecem ambiente de negócios local, são fatores que deixam a confiança do comerciante mais comedida neste momento. Além disso, o custo de transporte do setor de comércio permaneceu em patamares elevados, inviabilizando melhores políticas de preços no cenário atual”, explica José Arteiro, presidente da Fecomércio-MA.

Visão empresarial a médio prazo

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio, que apresenta a projeção do planejamento do comerciante no médio prazo, mostrou que o empresariado ludovicense identifica a presença de bons cenários para os próximos 6 meses.

Em fevereiro, apesar da leve retração do indicador em -2,9%, o índice fechou o mês com 148,9 pontos, apontando que mais de 80% dos empresários entrevistados acreditam que a situação irá melhorar.

Deste modo, vale ressaltar que a queda do Icec em fevereiro reflete apenas uma cautela momentânea, uma vez que para os próximos meses, boa parte da confiança empresarial tem sido calcada na permanência elevada do grau de expectativa futura da economia e do setor de comércio.

Investimentos para o comércio

A intenção do comerciante em incrementar o seu negócio segue otimista, apesar de o Índice de Investimento do Empresário do Comércio ter recuado -3,9% em fevereiro, fechando o mês em 109,3 pontos, na zona de satisfação.

Dentre os subcomponentes que integram o índice, o destaque está para a perspectiva do comerciante na contratação de novos funcionários que alcançou 137,5 pontos, sinalizando a intenção empresarial em deixar a empresa mais arrojada nos próximos meses.

Sobre o Icec

A pesquisa foi realizada nos últimos 10 dias do mês de janeiro com a intenção de mapear a percepção sobre o nível de investimento do empresariado local, com base na capacidade de compreensão e leitura dos fatos relevantes ao setor de comércio. A amostra é de 211 empresas localizadas no São Luís, com intervalo de confiança de 95%, e erro amostral de 3,50% para mais ou para menos.

Fonte: Ascom