Intenção de gastos com Natal é maior este ano
O
mês de dezembro começa neste fim de semana trazendo perspectivas positivas para
o comércio de São Luís. Isso é o que mostra a Pesquisa de Intenção de Consumo
para o Natal 2019 realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e
Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA). De acordo com o levantamento, a
média de intenção de gastos do consumidor ludovicense cresceu +6,5% em relação
ao Natal do ano passado.
Com isso, o valor médio dos gastos foi calculado em R$ 328,00, representando uma aceleração acima da inflação dos últimos doze meses que foi de +2,5%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Para a Fecomércio-MA, a explicação desse aumento da intenção de gastos está baseado no processo de recuperação do mercado de trabalho. “Nos primeiros 10 meses do ano, a capital maranhense alcançou um saldo positivo de 6.598 empregos formais com carteira assinada. Com mais empregos, as famílias conseguem um aumento de renda que justifica esse resultado”, avalia o presidente da Federação do Comércio, José Arteiro da Silva.
Segundo
o levantamento, formam o perfil do consumidor ludovicense mais propenso aos
gastos este ano, as mulheres (R$ 344,00), pessoas com mais de 36 anos (R$
407,00), com ensino superior completo (R$ 503,00) e renda familiar mensal acima
de seis salários mínimos (R$ 815,00).
Intenção de Compras
O
estudo da Fecomércio-MA mostra que metade dos consumidores de São Luís (50,5%)
tem a intenção de comprar pelo menos um produto para presentear no Natal deste
ano. Já 64,1% dos consumidores têm a intenção de gastar também com a
comemoração da data.
Entre os produtos com maior intenção de consumo estão os artigos de vestuário e acessórios (60,6%), brinquedos (33,8%), itens de perfumaria e cosméticos (28,0%), sapatos e bolsas (26,4%) e joias (19,5%).
A
pesquisa aponta, ainda, os locais em que os consumidores pretendem realizar as
compras natalinas. A maioria dos ludovicenses (61,1%) preferem as lojas de
shopping, que mantiveram a liderança desde o ano passado.
Em
segundo lugar, aparecem as lojas de rua e bairros com 33,6% das escolhas dos
consumidores. Esses estabelecimentos descentralizados ganharam destaque desde o
ano passado, quando foi iniciado um processo de reforma na área do Centro de
São Luís. Mesmo com o fim das obras, a Rua Grande se manteve somente na
terceira posição com 29,4% da preferência. Aparecem, ainda, nas escolhas dos consumidores,
os supermercados (22,1%), a internet (10,1%), os catálogos (6,6%), as lojas na
área do Centro Histórico (4,3%) e o comércio informal ou ambulante (2,2%).
“O
comércio da Rua Grande dobrou na intenção de consumo este ano se comparado com
o ano passado, quando o índice era de apenas 15,2%. Isso mostra que o
consumidor ludovicense vai retornando ao hábito de frequentar o Centro de São
Luís, que foi totalmente requalificado e entregue à população”, ressalta o
presidente José Arteiro da Silva.
Pagamento
Além
da média total dos gastos calculada em R$ 328,00, a pesquisa também avaliou o
gasto médio do consumidor por presente, uma vez que 52,4% dos ludovicenses que
vão às compras afirmaram que deverão adquirir apenas um produto, 28,0% indicou
que deverá comprar dois produtos, 13,0% demonstrou a preferência de até três
produtos e 6,6% disseram que devem adquirir quatro ou mais produtos para
presentear. Com isso, o valor médio por presente ficou estabelecido em R$
112,00.
Em relação à forma de pagamento, o cartão de crédito obteve 53,9% das escolhas, seguido da compra à vista com dinheiro em espécie (47,8%) e à vista com cartão de débito (25,2%). Com o cartão de crédito liderando a preferência este ano, a Fecomércio-MA avalia a necessidade do consumidor planejar o uso dessa modalidade de crédito. “Metade dos consumidores vai lançar mão do uso do cartão de crédito, visando o parcelamento das compras. Com um índice de inadimplência que atinge, atualmente, 30,1% das famílias de São Luís, torna-se fundamental que o ludovicense planeje com cuidado o seu orçamento familiar para evitar começar o ano de 2020 nessa situação de inadimplência”, pontua o presidente da Fecomércio-MA.